Quem quiser liberte o pensar para considerar que estou com papo de velha. Mas, os 55 anos de existência terrena permitem-me alongar o olhar para espaços que antes considerava vazios.
Sentada com a cabeça no ombro - de fato - recordo frases soltas e risos entrecortados de saudade de minha amiga Brioso. Pelo menos duas vezes ao ano (Natal e Ano Novo) teciamos conversas agradáveis horas a fio.
Interessante o efeito da dor. Sempre bate uma saudade do reconhecimento das alternativas. Só passei a sentir alívio depois de profundas investidas da vida.
Amigos outros estão retornando à pátria verdadeira: o universo infindo. E eu aqui, que cismo de não viver de recordações, visto-me de verde, lanço ideias no azul e piso na indefinida cor do presente.
A saudade não entristece, apenas lembra-me de quão felizes podemos ser.
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