Ah, se te pego!

Nada é mais fugaz do que a inteligência com a sabedoria em disputa. Gosto de jogar a pedra no lago do esquecimento e buscar nas ondas circulares, que se formam, algum arquivo naufragado na ilha paradisiaca da minha rica existência.

Busco no vendaval sem fim dos pensares, algum momento em que eu tenha apreciado algo que não fosse a decência da arte.

Dizem que o artista obsceniza a criação. Na realidade, sinto um desnudar. Nada é mais louvável do que o uso da mão para lapidar imagens em pedras brutas!

Não há quem seja mais confiável do que o poeta que transforma realidade em sonho, despistando o pesadelo da solidão.

Portanto, não me insulte com textos piegas!

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