Quando os meus cabelos eram negros - na maior parte porque aí já contavam alguns fios brancos que surgiram aos 14 anos - claras eram a esperança, a vontade de crescer, o ritmo frenético das novidades que apareciam na redação da rádio O Povo.
Eram claras as minhas intenções no trabalho, como mãe e como mulher em busca de um grande amor.
Eram altos os degraus dos sonhos meus acalantados por noites adormecidas e sacudidas pela voz do filho mais novo pedindo colo.
Eram fartos os cabelos que cobriam o cérebro com ideias que pululavam o dia inteiro.
Eram fortes - assim como ainda hoje são - o temperamento e a firmeza nas decisões.
Hoje, os fios multicoloridos - porque depende da vontade e da química - mantenho firme a vontade de continuar crescendo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Narcélio, a vitrine que espelha
"Quero morrer trabalhando. Não aposentarei atividades. O rádio é a minha vida". Frases repetidas, inúmeras vezes pelo amigo Narcé...
-
"Quero morrer trabalhando. Não aposentarei atividades. O rádio é a minha vida". Frases repetidas, inúmeras vezes pelo amigo Narcé...
-
De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço. É tão bom ler o meu pensar de alguns anos. Este blog tem me acompanha...
-
Já falei aqui, neste espaço, sobre o tempo que me levou. Envelhecer, antes de me deixar pra baixo, me deixa surpresa! Caramba! beiro o díg...
Nenhum comentário:
Postar um comentário