Infla, inflação


Diz Martinho da Vila que se a gente canta alto, a vida melhora. O samba enreda a vida difícil dos compositores que não chegam à fama ou os que são roubados por conta da pirataria. Brada a indignação contra os preconceitos, com ginga, sem perder o rebolado.


O brasileiro é um perito em não perder o compasso da vida cara. Quando o salário permite, substitui a cervejinha gelada pelo uísque; a buchada pelo filé; o jeans de remarcação pelo de marca. E assim vamos contando a nossa história nem sempre sem traumas.


E aí depois da farra nos supermercados, a inflação chega sem avisar. Vamos pegar o lápis e riscar produtos de preferência da lista e, com muito custo, deixar os básicos feijão, arroz e café. Haja cafeína para manter os olhos bem abertos para entender os segredos da economia.


A inflação pode ser tida como a esfinge, enquanto a gente não decifra, ela nos devora.

Um comentário:

Eduardo Andrade disse...

Olá, Fátima
É isto aí! O povo precisa entender que ele é um agente importantíssimo no combate à inflação.
Havendo consciência política certamente haverá atitude adequada.
Comprar o que precisa e o que não esteja com preços majorados. Assim, não existirá falta de produto e as leis econômicas de Oferta e Demanda serão equilibradas.
Bom forró!
Abraços,

Narcélio, a vitrine que espelha

 "Quero morrer trabalhando. Não aposentarei atividades. O rádio é a minha vida". Frases repetidas, inúmeras vezes pelo amigo Narcé...