Jornalista que não briga pela informação está no endereço errado. Eu sempre fui afoita, mas com moderação. Afoita não, irritante. Tinha um medo cruel de enfrentar uma autoridade, mas a timidez não conseguiu até hoje segurar a minha onda e a minha língua. Nesses 53 anos, já dei cada fora!!!
Por isso, vejo com alegria esse primeiro simpósio de Mídia e Judiciário que vai acontecer nos próximos dias 27 e 28, na Escola Superior de Magistratura, em Fortaleza. Pense na linguagem complicada. A gente tem pressa de informar – principalmente quem trabalha em rádio – e cotumava passar horas para entender as razões pelas quais certas liminares eram acatadas.
Lembro agora que numa manhã de sábado fui para redação da rádio O Povo e quis esclarecer uma determinação de um certo magistrado daqui do Estado. Tímida falei o que desejava e ele com forte entonação na voz respondeu: “Justiça não se explica. Justiça se aplica”. Pensei: não é à toa que continuo alienada.
Não contei bolas, capturei a frase e destaquei na manchete, sem dizer o que sentia. Não sei se raiva e frustração ou se os dois. Aliás, esses dois sentimentos são companheiros permanentes do informador.
Por isso, vejo com alegria esse primeiro simpósio de Mídia e Judiciário que vai acontecer nos próximos dias 27 e 28, na Escola Superior de Magistratura, em Fortaleza. Pense na linguagem complicada. A gente tem pressa de informar – principalmente quem trabalha em rádio – e cotumava passar horas para entender as razões pelas quais certas liminares eram acatadas.
Lembro agora que numa manhã de sábado fui para redação da rádio O Povo e quis esclarecer uma determinação de um certo magistrado daqui do Estado. Tímida falei o que desejava e ele com forte entonação na voz respondeu: “Justiça não se explica. Justiça se aplica”. Pensei: não é à toa que continuo alienada.
Não contei bolas, capturei a frase e destaquei na manchete, sem dizer o que sentia. Não sei se raiva e frustração ou se os dois. Aliás, esses dois sentimentos são companheiros permanentes do informador.
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