Lero pra quê te quero?


Depois que me tornei login e para acessar a janelinha de texto necessito de uma senha, o meu olho percorre o link dos comentários. Mas, qual o quê. Nem samba de comentários. O leitor as vezes é tão insensível à minha carência...


Depois que me tornei mãe e para falar com os filhos preciso de espaço na agenda deles, o meu olhar percorre as vias e volta no tempo o pensar de quando eles (pequenos) não me deixavam respirar. Mãe feliz e nem sabia...


Depois que me tornei solteira e para cobrar respeito de algum gaiato tenho que mostrar que estou esperando alguém, estou amarradona, vejo o quanto o outro não vacila o fitar umbilical.


Depois que me tornei quase egoísta, querendo ter mais do que o necessário, vejo que para ser feliz é melhor aprender (de imediato) que dividir é a melhor conta a fazer.

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