O Mário Prata fala da mulher em várias etapas da vida. O Affonso Romano de Sant'Anna também me dá energia ao retratar a mulher madura. E assim vivem os poetas, que sempre vêem na figura feminina o alvo de suas apreciações e escritos. Mas, amadurecer merece pancadas.
Não que a mulher mereça sofrer. As pancadas são as batidas do relógio de um tempo que não pára. Mas, antes de reclamar as rugas diante do espelho, a mulher que festeja o dígito cinco, tem pernas mais elásticas e vence a corrida porque está no páreo.
E é como mulher madura - graças a Deus nunca fui fruta senão estaria machucada, amolecida e descartada - que me posto. E por que estou falando na mulher dos 50? Repare ao seu redor, quem está em sintonia com o melhor da vida?
Não sei se todas mulheres 5.3 vivem ou viveram como eu: casei com quem quis, separei no tempo que considerei certo. Pari os filhos que quis e aprendi a cozinhar por necessidade da independência (minha e da cozinheira).
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