Estamos vivendo a época das confraternizações. Confraternizar-se tem a ver com abraços, risos, troca de presentes. É o prazer de estar junto ganhando corpo. Mas, nem sempre é assim. Também lembra exaustão, são tantos convites... Para algumas pessoas a idéia é cansativa, deprime, decepciona.
Por que isso ocorre? É a correria dos dias, o mês de dezembro é como se fosse sábado todos os dias. E não é ótimo viver em festa? Nem sempre. Há pessoas que ficam exaustas só em abraçar e apertar a mão de tantos outros. Existe um certo ranço no ar. Mas, numa época de fraternidade?
Ser fraternal nem sempre é oportuno. Isso soa como um absurdo, mas é o que dá para sentir conversando com algumas pessoas. Se existe dificuldade no relacionamento do trabalho esse seria o momento para dar uma relaxada e vê o colega de trabalho de outra forma. Mas o difícil quando não se gosta muito de alguém é relaxar a guarda. A data é o convite que se repete a espera da nossa vontade.
Ser fraterno não é apenas desejar Feliz Natal. É abraçar a idéia, e por que não, o outro também. Bom, se não consegue estender o braço, pelo menos, pensar na possibilidade de um dia, quem sabe...
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