Cismando o pensar com relação a divulgação de feitos, percebo que o bipolarismo é uma pecha da qual quero distância. Se pior, nem me digam e se melhor, a luz amarela acende, de início fraquinha, mas depois o alerta para a frase que insisto em repetir para mim mesma menos Fátima Abreu, menos...
Mais ou menos
Cismando o pensar com relação a divulgação de feitos, percebo que o bipolarismo é uma pecha da qual quero distância. Se pior, nem me digam e se melhor, a luz amarela acende, de início fraquinha, mas depois o alerta para a frase que insisto em repetir para mim mesma menos Fátima Abreu, menos...
Vontade
Estamos vivendo uma época em que a tecnologia alcança e beneficia a medicina. A esperança de mudança é multiplicada e os pacientes encontram o conforto da recuperação de tecidos, células e órgãos. É o transplante reciclando vidas.
Fomos criados para doar; somos estimulados para a doação. O coração é o primeiro que a gente experimenta nesse ensaio. As músicas pobres ou ricas de conteudo nos lança a vontade de entregar o palpitante órgão.
Neste momento de dezembro, que as emoções nos cutucam o pensar, vamos reciclar também a boa vontade, esta dádiva a que pouco estamos acostumados.
Sejamos da boa vontade!
Sapos, sapinhos, sapões
O pensar é tão esquecido. Em alguns momentos, forço-o para trazer à tona ideias largadas num cantinho da cabeça tonta.
Sou que nem notícia de rádio, não posso guardar nada. Tudo deve ser questionado, escrito, avaliado e noticiado. Essa transparência tem custos elevados: dores de cabeça, beicinhos, bicos virados e a pecha de antipática, durona e intransigente(!)
Se defender o que acredito for intransigência... vou ter que engolir sapos muitos ainda. E haja lagos e lagoas. Mas, em nome do clima da Terra, casa nossa, vou mascar sapinhos de plásticos reciclados.
Sem fossa
Lula tem razão: nós precisamos de saneamento. O presidente é manchete, mesmo que fique calado. E na força da expressão, literalmente senhor, precisamos sair mesmo do lugar em que estamos.
Agora, como toda limpeza exige esforço, é preciso ter cuidado para não cair na fossa.
Em tempos de final de ano...
Fim de ano
Todo final de ano, as pautas se repetem. Uma delas, acho que favorita, é selecionar os melhores e os piores. Não existe meio termo.
Pois eu fico no meio. Vou mediar a vida sem a pretensão de ter concluido os planos do ano de 2009. Aliás, nunca faço isso.
O que mais peço na hora da virada é discernimento. Para não ter que dar de ombros diante das dificuldades; confiar no olhar firme e não cair na tentação de dar as costas às grandes promessas do advir.
Para quem não ficar rico
Fim de ano, não é tempo de sonhar com os R$ 100 milhões da megasena. É lembrar que dar o ponta pé na vida é nascer de cabeça e pisar firme na esperança.
Afinal, mega é acreditar que tudo passa.
Os riscos do sim
A gente vive pedindo companhia porque neste mundo enorme quem quer viver só? Mas, no momento de dizer sim, eu aceito... o que nos aguarda? Estava ouvindo comentários a respeito das escolhas das mulheres que sofreram e sofrem agressões que as vitimam e a vitimaram. Nós somos o que acreditamos sem o questionamento se essa seria a escolha acertada. Como saber?
Para quem não está envolvida é quase fácil identificar uma relação que pode ter desfecho fatal. O dominador sempre costuma insinuar-se o que nos oferece alguns alarmes. Começa pela questão material, uma roupa sem manga, uma cor de esmalte, a hora do trabalho, da escola. É a dominação vista como gentileza na hora de deixar e pegar na escola ou trabalho. É uma ansiedade vista como aborrecimento por qualquer atraso.
São dicas para chamar atenção dos que estão próximos ao ser dominado,que confunde paixão com amor e ciúme com zelo. Longe de ser fatalidade, vítimas e algozes estão sempre se reunindo num cobrar de atenção e prazeres de mão única, que sufocam até ceifar a esperança de uma vida tranquila.
Para lembrar Kérsia, que se foi antes de perceber a amizade que nutria por ela. Luz.
Viver a vida
Adísia Sá, a professora e mestra amiga, no momento do lançamento do livro Três mulheres no divã de Freud, de sua autoria.
Longe de ser título de novela, a vida taí pondo à mesa o banquete com pratos de livre escolha. Há entradas que enchem os olhos, mas depois de provadas são substituidas por alimento de maior consistência como a amizade. É o flerte que perde vez para o namoro, logo substituido pelo casamento. Aliás, nem sei por que deixamos de namorar quando casamos.
Nessa sequência de atitude uma é especialmente rica: a amizade. Neste periodo, as confraternizações dos finais de ano são sempre um motivo para nos reunir com aquelas pessoas que amamos, mas que deixamos o tempo passar longe delas. Ligadas pelo pensar, alimentamos a amizade que dispensa espaços físicos.
Algumas outras temos a satisfação de tê-las mais perto. E assim a vida cresce, os anos passam e a gente progride na promessa de um novo reencontro, nem que demore mais 365 dias.
Natal chegando, e você...
Não entendo porque tanta gente murcha quando as luzes da cidade são convites para sair, respirar o ar e curtir tempo com pessoas que há tempo não vemos.
Tem aqueles amigos que sintonizam conosco porque estão trabalhando no mesmo lugar, falam sobre as mesas coisas e dificuldades e gostam quase sempre de uma conversa longa, daquelas que prometem inúmeras séries em outras oportunidades. Depois a distância nos faz conhecer a saudade e a vontade de reencontrá-las chega nesta oportunidade.
Estatutar
Quando li sobre o Estatuto do Homem acreditei ser para todas as criaturas pensantes do Planeta. Não viriam estatutos outros como da Igualdade racial, por exemplo.
Nós temos tanta carência de compreensão que esquecemos as diferenças das ações. De uma coisa, o pensar muitas vezes aflito já cismou: a igualdade só esta distante porque insistimos em sermos diferentes, negando oportunidades, inclusive da informação.
Quem disse que a minha cor amarelada, desbotada precisa de uma legislação? A compreensão é bem outra.
Sem violência

Desligamento
Nada mais solitário do que o ato do desencarne, digo no sentir-se desligar. As pessoas logo se afastam como se a mudança pegasse. Mesmo o choro nos deixa sozinhos. Sei que vou morrer, desconfio do tempo. Nem sei se é bom saber...
Lembro quando criança a certeza da morte me assaltava as ideias e ficava confusa horas a fio. Nunca admiti a tese do fim. Cresci querendo fugir da fatalidade única nossa. Hoje me dou conta de que morrer é mais uma invenção humana.
Quando me falavam que voltaria ao pó, pensava que Jesus, o amigo companheiro das horas ininterruptas estava preso a um pedaço de madeira absolutamente entregue a sorte. E teimava nas preces em conversas esparsas do anjo ressuscistado.
Perguntaram-me se temia a morte. Ora, e por que não? o que fazer depois que sair do disfarce?
2012
Pega de saia curta
Eu sou do tempo que mostrar o joelho era imoral. A advertência vinha da minha mãe, monitora de todos os movimentos nossos em casa. Usar calça comprida? Nem pensar! Coisas de homem. Só depois da aprovação do vestibular obtive autorização para colocar as calças sonhadas.
A primeira foi uma jeans - ainda com cara de calça masculina - presente da minha prima por parte de pai. Exultei! A minha paixão pelas calças jeans é um namoro sem fim. Minha mãe olhava-me sem alcançar o prazer que sentia. Reclamou de estar marcando as pernas.
Uma amiga - ai de nós sem elas - convenceu que os joelhos estariam cobertos o que me daria mais liberdade para sentar também. A minha mãe vivia dizendo que eu não me sentava como uma moça direita. Até hoje estou para saber os porquês.
Não bastava ser moça (virgem) naquela época. Tinha que se comportar como tal. O que era necessário? Usar etiqueta? O lero de hoje é por conta da moça que quase perdeu a faculdade por conta do vestido curto. Se ela estivesse usando uma calça jeans...
Papo
Papo intelectual nem merece a primeira palavra. Ora, só papeia quem não tem papas na língua mas o prato logo é devorado. Sem sustança.
Conversa franca - olho no olho - e língua filtrando palavras que ornamentam frases e embevecem o pensar, nem cismo buscar porque foge do dia a dia.
O intelecto é tão rápido que engole o vento que sopra as palavras. Por isso, mais uma vez, gaga, falo, falo... E dizem por aí que nem penso. Ora, só!
Do leite
Adoro leite em pó. De lata considerava que seria o único produto que pouca polêmica marcou nesses tempos de criação. Falando nisso, fui pesquisar sobre a desidratação do leite da vaca. O leite em pó foi inventado no final do século dezenove em plena revolução industrial.
No entanto, só chegou por aqui no ano de 1956, quando foi inaugurada a fábrica de leite Mococa. E quem inaugurou a fábrica de leite foi o presidente da República da época, Café Filho. Tudo a ver, não?
Segundo historiadores, o único inconveniente do leite em pó é que provocou, devido à sua praticidade, uma redução no aleitamento materno. A transformação do leite em pó consome milhões de litros do líquido o que provoca além de preços altos, impactos negativos na criação das vacas leiteiras.
Enquanto isso, nós mulheres podemos produzir leite saudável, distribuídos em embalagens absolutamente naturais, diferentes das mamadeiras e bicos plásticos, que nem sempre são reciclados.
A gente estraga o Planeta por uma absoluta vontade equivocada de não seguir as leis naturais.
Victor e a net
Um jeito muito bom de passar o tempo. Esta é a definição da Internet feita pelo meu neto Victor, nove anos. Quando perguntei o que mais seria ele respondeu "um jeito de comunicar com muitas pessoas de longa distância".
Insisti, só isso? fez uma caretinha levantando os olhos para aquele lugar do cérebro que ele tem guardado o banco de dados, sorriu e disse: "Eu só faço isso na Internet!"
Assunto encerrado. Ficou me olhando enquanto escrevia este post, demonstrando interesse e perguntando com o jeito que só ele tem por que eu estou fazendo este relato.
TVendo
Enquanto a TV do Sudeste do país briga pela concorrência e sofre revezes, a TV cearense desponta como a luz do sol na Cidade.
Quem disse que nós não sabemos fazer TV?
Vamos mirar os nossos profissionais. Para entender basta acompanhar os trabalhos de Ian Gomes, Kezia Diniz, Karla Soraya e Maysa Vasconcelos. Isso sem colocar os homens que brilham, Nonato Albuquerque por exemplo, que apresenta as dores nossas sem o cotidiano perverso.
Aqui no Ceará, TV não é só imagem. Parabéns!
Boom
A vida é uma grande explosão. O boom acontece o tempo todo, todos os dias, não importa se a nossa compreensão alcança.
Sou conhecida pelos arroubos. Não acredito em meio termo. A vida é de uma intensidade imensa, incompreensível ... Sem perceber-me ainda permito . Eu sou assim arroubada.
A vida explode dentro do meu corpo, numa onda de vontades que não consigo deixar sair. Por isso a intensidade é mal interpretada, mal utilizada.
Descontrolo o jeito de falar, a maneira de ser. Sou intensa, ah, se sou! Quando alegre um estrondo, quando raivosa convincente e quando triste, uma implosão.
Sei da indisciplina e seguro a letra para não escrever tudo o que sinto. Se a civilidade me cobra moderação, se a gargalhada fere etiquetas, prefiro ser selvagem.
Twitando
Oh, yes
Amando e ensinando
Olha o passarinho!

Os pássaros são os seres que mais me comovem. Pequenos e capazes de emitirem sons maravilhosos. É uma sinfonia ensaiada por Deus que me permite lembrar que o Céu não é um lugar físico.
Quando menina nunca atirei contra um passarinho, um dos "esportes" da criançada da época - hoje os virtuais continuam estimulando o apetite pela destruição - preferia ficar acompanhando com os ouvidos o seu seguir pelas flores.
Estava certo dia, reclamando (eu continuo reclamona) do lixo da reforma da casa que havia tomado conta de boa parte do meu jardim. Quando preparava o suspiro - é assim que a gente se comporta quando não tem alguém por perto para ouvir os reclames - um passarinho se fez escutar.
O olhar flagrou-o na altura da grade de ferro. E percebi, mais uma vez, como perco tempo com bobagens, sujeiras que promovo! O pequeno ser de canto maravilhoso, completamente indiferente prosseguia como o criador lhe fez: suavizando os ouvidos, apesar da natureza agredida.
Mundo Masculino
A fecunda Terra arde com a falta de árvores e chora em descompasso com os cataclismas. Já estamos passando do tempo de largar o bolso e correr para a bolsa da compreensão. Sem esta Casa, para onde iremos?
Espia Sobral
Alienada e tranquila
De carro
O apelo para o Dia Mundial sem Carro não me sensibilizou. Confesso que até pensei, mas como sair a pé - não sei andar de bicicleta- do bairro de Fátima até a Desembargador Moreira? E em plena 5h30min?
Poderia até arriscar, mas como identificar o assaltante de bicicletas com tantas outras? (bem que vi pouquissimas no meu horário de batente). Sei lá, sei não...
Rezo para que a poluição diminua, principalmente a poluição mental que sai aos tufos dos ouvidos das cabeças nossas. Ainda no carro, olhei de soslaio para o grande ônibus que tantas vezes foi meu transporte. Suspirei aliviada por estar bem sentada com ar condicionado e tudo.
Sei lá... sei não ...
Zé versus Abel
Tudo é Tv
Mimetismo

H continua mudo
Ontem, foi o dia internacional da alfabetização. E lá vem os números: o Brasil tem 14,1 milhões de brasileiros (10,5% da população maior de 15 anos) que não sabem ler nem escrever.
Eu nem sei o que mais me choca, se o resultado absoluto dos que não têm acesso à escola ou se a ignorância persistente dos que vão às salas de aula todos os dias. Desse fato, não tenho o número, mas acredito que seja suficiente para continuar me espantando!
Como trabalho com as letras - e já escancarei aqui que não domino a língua por completo por inúmeras razões - sofro quando alguém retira o H (deve ser porque é mudo) do verbo e utiliza-o, mudando a função para um simples artigo feminino.
O coitado do S nem chia mais porque se tornou aliado do X e do Ch. A tal globalização está me deixando tão confusa... Mas, o que mais me chateia é ouvir no rádio, ao final de uma frase, o locutor, dizer revelou fulano.
Arre!
Em berço esplêndido
Gente

Fortaleza
Miss universo
Uma garota de 18 anos será por um ano, a mulher mais bonita do universo. Quanta responsabilidade! Ou seria, quanta aporrinhação?
Se eu fosse eleita a mais bela do Universo, de primeira, esqueceria as cólicas mensais; leria apenas revistas de moda; contrataria uma equipe de marketing cheia de garotas superficiais e lindas, com maquiagem e roupas de grife.
Namoraria homens feios – afinal quem tem que aparecer sou eu- jamais citaria Machado de Assis ou Jorge Amado. Modificaria a letra do sucesso da Norminha.
Eu valho tudo e sou linda e todos gostam de mim. Repetiria pelo menos sete vezes diante do espelho do meu tamanho carregado de luzes.
Pois é ...

O pensar...
A gripe
Um dia daqueles...
Aprendendo a amar
Pelo meio ambiente...

Humor
Os artistas da hora nos fazem bem. É o oxigênio dos mares que nos sufocam diariamente. Não sou conhecedora do humor dos chargistas estrangeiros, por isso não faço comparações. Prendo o pensar por aqui, olhando rindo dos fatos inspiradores.
Os amigos me divertem enviando e-mails com as figuras. O brasileiro tem um jeito muito particular de fazer piadas. Tem vivências diversificadas, sofridas, mas nada que lhe tire o bom humor por muito tempo. E nem cisma o pensar para denominar o que podemos chamar de psicoadaptação.
Normalmente, os temas que nos atingem, mas que não nos compete ingerência direta, são os mais visados. A política brasileira é uma fonte, sem dúvida, inacabável. É o que nos confere a charge do jornal Zero Hora.
Asas para anjos
Curtas férias
O Ronda
O Ronda rondou a minha casa. Por fora, na calçada. Estava saindo depois do almoço. Minha mãe cismou o pensar de que um dos integrantes da viatura do Programa era um antigo amigo seu. Todos os dias, quando passa um carro, lá está ela fazendo a sua declaração atenciosa: Estou aqui rezando para vocês.
Pois bem, descia os degraus quando ela passou por mim, célere como se não tivesses 80 anos. A polícia está lá fora. Sem sustos. Segui caminho e estanquei na calçada. A cena tranquila para nós, foi razão de curiosidade para os transeuntes. Carro de polícia na porta gera inquietação.
Mamãe cismou que um de vocês é grande amigo dela. O policial sorridente mas, nós somos amigos da população.
Dia do Homem

Uma data curiosa o dia do Homem. Quando li apenas o título da matéria, julguei de imediato, tratar-se do dia dedicado à Humanidade. Segui o ímpeto de pesquisar para divulgar largamente a data e sua importância. Surpresa!
É realmente o dia dedicado ao homem nosso de todos os dias. Entre risos, incertezas e muitos pontos de interrogações, prestamos uma homenagem no rádio. Afinal, faz parte do jornalismo contar a história e os fatos desenvolvidos pelas criaturas de Deus nascidas tanto na condição homem como na de mulher.
É claro que não estou "curtindo" com a figura masculina. Quando penso homem, lembro o meu pai, com quem sempre mantive uma relação de respeito e admiração mútuos.
Trate bem o seu homem. A maioria de nós mulheres ouvimos o conselho ainda pequenas. Conselho, recomendação, que virou prática obrigatória, infelizmente para muitas mulheres que vivem sob o jugo do medo, arma usada ainda por alguns machos.
Contudo, interpreto o tratar bem como fazer alianças, combinações para uma vida comum com os seus altos e baixos.
Gratidão

Pelo diploma
Nó sem velas
Nada mais confuso do que mensagem incompleta. A consideração vem a propósito da confusão que se faz com a imagem do povo hindu. Até agora, o que se aprende é que a mulher continua sendo constrangida a obedecer um costume tradicional; que a vaca é uma figura alegórica da mãe, de acordo com a explicação de um dos personagens da novela Caminho das Índias, porque alimenta o homem com o leite.
A mulher rica é preparada para ser linda, cheirosa, coberta de cremes e de jóias. Tem que procriar, cozinhar e dançar. O homem que gera homens tem mais lucros com os casamentos. Ou seja, ter filhos é melhor do que ter filhas. As que estão a margem da casta privilegiada negam-lhe até a fé em Deus.
As mulheres brigam, disputam entre si numa intriga sem fim. Cismo o pensar de que os costumes se misturam e confundem mais ainda a cabeça nossa. É lamentável a forma como nos é apresentada a cultura do povo da Índia. De bonito até agora os adereços, os panos coloridos, os brincos enormes, que as brasileiras exibem numa alusão erótica da mulher, que necessita de marido.
De frente à telinha, fico cada vez mais ignorante. O caminho,na verdade é um atalho.
Exame
O eco do ECA
Quando menina não conhecia os meus direitos. Sou de um tempo em que a boa infância era viver de acordo com o pensamento dos pais, a forma como eles viam o mundo - não muito diferente de hoje - mas com a diferença de que criança não emitia opinião. Ou seja, falava quando era estimulada para isso para responder questões do tipo qual é o seu nome? quantos anos você tem? Passou de ano?
Na maioria das vezes, criança nos anos 50 e 60 seguia um rotina imutável de comer tudo para ganhar sobremesa, levar palmatória se não estudar; castigo sem sair de casa e nem olhar a rua além da janela; procurar a palmatória para levar uma boa sova...
Direitos garantidos por lei com certeza haviam, mas quem cobrava? Os pais sempre tinham razão em tudo, até quando estavam errados. E quem era besta para dizer o contrário? Hoje, o Estatuto da Criança e do Adolescente é louvado por uma grande maioria e se faz necessário. Mesmo assim, apesar de tudo, nunca fui uma menor abandonada, frequentando ruas como moradia, fora da escola...
No ar
A profissão amadurece ou o profissional? Estava cismando o pensar a respeito dos escândalos, desvios de dinheiro, deslizes de profissionais políticos e políticos profissionais. Lembro como eram bem vindos os equívocos que, rendiam manchetes para os noticiosos em cima da hora. Trabalho em rádio lá dava tempo para questionar a revanche de denúncias!
Em outras mídias, o espaço permitia pesquisas o que aumentava a fome de escrachar a vida do equivocado - permita-me a expressão. Num tempo em que o homem continua cavando buracos para se enterrar, os escritos vêm com pesar.
Hoje, lamento profundamente o exorbitante. Nem sei se era prazer denunciar em grandes letras ou com estardalhaço. Por que e pra que se quem continuam pagando o pato somos nós?
Narcélio, a vitrine que espelha
"Quero morrer trabalhando. Não aposentarei atividades. O rádio é a minha vida". Frases repetidas, inúmeras vezes pelo amigo Narcé...
-
Desde o segundo descasamento muitas pessoas me perguntam: está sozinha? A resposta às vezes demora, não porque não a identifique, mas porqu...
-
"Quero morrer trabalhando. Não aposentarei atividades. O rádio é a minha vida". Frases repetidas, inúmeras vezes pelo amigo Narcé...
-
De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço. É tão bom ler o meu pensar de alguns anos. Este blog tem me acompanha...