O choro nem sempre é lágrima.
Nem sempre tem som.
Nem sempre é visto.
Mas, muitas vezes é engolido, secreto, vilipendiado pelo sofredor.
Sorrir quando a lágrima teima em aflorar é uma luta insana.
Debruço-me sobre o assunto depois de olhar e ler interpretações diversas a respeito do choro do presidente afastado e agora, renunciado, Eduardo Cunha. Faço isso, inaugurando nesse espaço um tema tão palpitante e tão factual.
Devido às suas ações, vestimos a toga de juízes e vamos lhe carimbando por uma diversidade de acintes, achincalhamentos.... e fico pensando, ninguém em sua defesa? Somente ele? Não! não estou para agredir e nem para defender. Apenas cismando sobre tudo isso.
Sobre como nem sempre lágrimas - sinceras, fingidas, teimosas que fluem, marcam a face de uma pessoa que já tem sua imagem formatada- comovem.
O que passava na mente de Eduardo Cunha quando lacrimejava diante de uma multidão de olhares, expondo o seu sentimento do momento, apenas cabe a ele denotar.
O meu pensar cismado segue-o até a intimidade do lar, da fortaleza do seu ego, do vazio gabinete, de Cunha diante dele mesmo, nas entranhas da sua frustração. Busco nele o que sei que todos nós temos: a vontade de recuar, de revolver, de se despir dos ilusórios enganos que cometemos neste Planeta escola.
Luz!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Chegou a velhice(?!)
Já falei aqui, neste espaço, sobre o tempo que me levou. Envelhecer, antes de me deixar pra baixo, me deixa surpresa! Caramba! beiro o díg...
-
Nunca me senti confortável quando alguém dizia que sou uma guerreira. Por que tenho que chamar de armas as ferramentas que uso para sobrevi...
-
Sempre busquei ser verdadeira sem me dar conta da possibilidade e das consequências. A minha verdade de quando criança era crescer, ser adu...
-
Estava cismando o pensar na frase que lateja: "vou nem que me lasque". Este mantra(?) carreguei por muito tempo. E não é que me...
Nenhum comentário:
Postar um comentário