Cabelos prata, pálpebras rebaixadas, numa tentativa sem vitórias de reduzir o brilho no olhar. O sorriso está ali, forte, e posso distinguir bem a minha marca.
Estou em outra viagem interior. Quem é essa pessoa que acorda com dores no corpo, dedos reclamando "óleo", andar vagaroso, como se estivesse aquecendo motores para um caminhar lépido?
Quem é esta mulher que tenta continuar firme e bela?
Sim! a beleza é eterna. Apenas se transforma, assim como as nossas escolhas para uma vida melhor.
Ah... como continuo interessada nesse conhecimento. É preciso reatar a minha relação com esse EU teimoso, muitas vezes draquiana, impetuosa...
Depois de remexer nas lembranças que comporto - é bom saber que não parei e vou viver delas - falo das minhas experiências que resultaram na mulher que sou.
Não, não me defina. Você não me conhece. Eu mesma estou nesse caminho. Ora devagar, ora bem apressado porque assim é minha natureza.
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