Há dias sem sol que escorrego no piso tentando ser forte.
Noutros, faço trilhas e vou deixando no caminho migalhas de pensamentos enfadonhos, mas sempre mudo o retorno em busca de novas inspirações.
Nem sempre é possível respirar plenamente. Tem vez que esqueço o pulmão da vida e prendo o ar dentro de mim. Noutras manhãs sou que nem John Travolta, no filme Embalos de Sábado a Noite- caminho pisando forte e rebolando.
Uma sensação musical de amplidão me envolve. E sorrio. Você costuma sorrir sozinha? Sem querer dividir?
Ah, eu nunca estou sozinha. A cabeça cheia de pensares e converso, boto pra fora a alegria do momento. Sentir a brisa, jogar cabelos ao vento... dar ouvidos à felicidade íntima que grita por liberdade.
Ah, os passos que já dei, como me levaram a caminhos múltiplos. A maioria, nem precisei comprar o bilhete do trem azul, fui me permitindo para o que costumam dizer: sonhar... Mas, que nada, a minha alegria é real!
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