Às vezes me pergunto se trabalhei muito para agradar as pessoas.
Ou para atender às pessoas que existem em mim. Sempre fui questionadora.
Nunca aceitei só por aceitar. E isso me trouxe muitas angústias. Confesso que essa Fátima (este nome também me incomodava) foi e tem sido o meu acelerador.
Quando menina me imaginava num carro numa estrada sem curvas e sem motorista. E na fantasia de que tudo me seria possível, voava. É, o meu carro tinha asas.
E foi aí que me tornei Alice e mágicos foram e tem sido os meus momentos. E graças a Lewis Caroll, percebi que não precisava entender, bastava que me permitisse ser.
2 comentários:
Excelente!
se as narrativa não fossem sua ! não era você fatinha
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