A escrita vai mudar no Brasil. Vamos escrever mais português, pelo que indica. A correção ortográfica já foi assimilada, pelo que entendo, por muitos. Afinal, por vários textos esquecido, o trema (¨) tão bonitinho vai sair, deixando sem sonoridade a eqüidade.
O hífen, que não separava, mas unia, também está sendo descartado. Estou quase meio-tonta! Bom, na pressa de escrever o pensar, quem vai ligar mesmo para o C mudo da língua portuguesa? Ele não fala e sai sem reclamar.
E pensar, que um dia desses eu lia farmácia com PH. E naquela época, os medicamentos manuseados pelo homem da bata branca - era assim que eu chamava o jaleco do farmacêutico - eram pouco difundidos pelos nomes, que com o tempo foram apelidados pela população.
Lembro que o mais consumido lá em casa eram as pílulas amargas, as quais era obrigada a engolir. Serviam para tudo as danadinhas: febre, tosse e até danação porque eu ficava muito calma para que a dose ministrada pela família não fosse dobrada.
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