Estava lendo artigo sobre a lei tributária. O imposto é o que você paga - quase sempre em dia - para escapar do crime da sonegação. É algo que você compra sem ver nos supermercados. Você não leva para casa, não vira comida, mas é para garantir a rua asfaltada que lhe permite andar de carro sem grandes danos.
Eu não vou tecer aqui sobre a carga tributária que não conheço na sua totalidade, mas dói como o latejar da enxaqueca e não passa, quando identificada a origem. O interessante é que encontraram dispositivo inconstitucional na lei dos tributos no País.
Na minha ignorância economês - ora, poupem - me disso, de ser especialista no assunto porque prefiro ser especialista em continuar sobrevidendo, apesar de tudo - risco o pensar com o lápis da conta mensal. Apesar de ter saído da mídia, lembro o anúncio do retorno da CPMF, batizada com outro nome, com desconto menor. Ora, que venham as alternativas para ajudar o sofredor das filas dos postos de saúde.
Tirem do meu bolso o pagamento pelo meu trabalho, mas, que o destino final seja para aquele que padece, largado num corredor de hospital. Sem plano de saúde particular, contando com o SUS, tenho visão profética de também fazer parte dessa fileira, num momento qualquer.
Tirem do salário, do movimento bancário, mas evitem os atalhos.
Um comentário:
Olá, Fátima
Este saco não tem fundo!
A arrecadação de impostos parece como carregar água em cesto.
O mestre Hugo de Brito que escreveu o artigo conforme link lembra com propriedade: “Com isto estimula o contribuinte a defender os seus direitos, o que é positivo na construção de um verdadeiro Estado Democrático de Direito, que exige a participação de todos na luta contra o arbítrio. Jamais nos será dado de graça pelos governantes.”
Resumidamente: o dinheiro existe. Falta o combate à corrupção, o cumprimento à Carta Magna, e o discurso honesto.
Abraços,
Postar um comentário