Capitu absolvida

Eu absolvo Capitu... Quem é leal ao seu amor, não trai. Parte da declaração de um breve discurso feito pela jornalista Adísia Sá, uma das pessoas mais lindas que tenho oportunidade de conhecer, durante apresentação da segunda edição do seu livro Capitu Conta Capitu.

Adísia, como eu (olha a pretensão!) acredita na lealdade do sentimento. É preciso aprender a amar, mas o caminho é ser leal ao que sente, porque como já disse um espírito bacana, nós somos o que sentimos.

Capitu, aquela mulher emblemática, sofrida, ignorada pelo marido - na opinião de Adísia, um frouxo - nem por isso deixou de viver um grande amor. A mulher sempre ama, mesmo que a convenção não a convença. A propósito, Adísia Sá destaca: Por que respeitar a convenção se ela não nos respeita?

No flagrante feito pela nossa amiga jornalista Ian Gomes, Adísia Sá, Renata Wirtzbiki, produtora da FM Assembléia e Lílian Martins - produtora e apresentadora do programa Autores e Idéias da rádio FM Assembléia - e Maryllenne Freitas diretora da rádio Am do Povo CBN.

Um comentário:

Eduardo Andrade disse...

O Machado implantou a polêmica através da Capitu, para mostrar a insegurança masculina e a capacidade de amar da mulher.
Se a história colocasse o marido da Capitu na berlinda, possivelmente a coexistência com a dúvida seria outra...

Narcélio, a vitrine que espelha

 "Quero morrer trabalhando. Não aposentarei atividades. O rádio é a minha vida". Frases repetidas, inúmeras vezes pelo amigo Narcé...