As vezes o silêncio faz tanto barulho que me calo. É nesse momento, que passo a escutar os gritos de socorro que a alma ensandecida espalha.
Não sinto que esteja passando por sentimentos opressores. Mas, então, diga-me você por que pressiono o pensar para entender o borbulhar de uma água seca, que consome o verde amarelo da esperança?
É assim que vejo hoje tanta gente ao meu redor, adoecendo, encolhendo-se num processo autofágico numa ânsia latente para nascer. É como ainda estivesse pelo avesso, dobrando o ressentir.
Mundo dolorido, num caos interno.
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